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Publicado em 18 de julho de 2024
Diário do Comércio

Algo antigo, algo novo, algo emprestado e algo azul. O mantra que regeu a mente das noivas por décadas já não dita mais o planejamento dos casamentos. Fugindo às regras, essas celebrações agora têm outras prioridades.

Convites digitais, cardápios com opções vegetarianas, orgânicas e sem glúten, wedding weekend, roupas autênticas e detalhes que façam sentido para o casal compõem uma tendência cada vez mais forte - a de não seguir tradições.

A explicação dada pela cerimonialista Indra Araújo passa a fazer ainda mais sentido quando lembramos que os noivos de hoje - Millennials e a Geração Z - já provaram que se sentem à vontade em romper com as convenções e redefinir um estilo de vida próprio. Passando pela forma como se vestem, vivem, trabalham e socializam, não seria diferente na hora de se casar.

O relatório americano The Knot, considerado o mais importante do mercado de planejamento de casamentos, entrevistou mais de 9 mil casais que se uniram em matrimônio no ano passado ou estão planejando fazê-lo em 2024 e mostrou, por exemplo, que em relação a 2018, houve queda de 20% no interesse pelo uso de trajes tradicionais, como vestidos brancos e ternos. 

Outra descoberta do estudo, segundo Tim Chi, CEO da The Knot Worldwide, envolve a troca de votos. As citações de Shakespeare e Jane Austen deram lugar às falas de Harry Potter e declarações trocadas por personagens de seriados, como Friends e Grey's Anatomy.

Nessa esteira, o que se percebe é a adesão cada vez mais recorrente ao movimento anti-bride ou anti-wedding. Em alta, o conceito surge como uma alternativa para os casais que desejam romper com os padrões estabelecidos e ter um casamento mais personalizado, diz Indra.

Por isso, o que se deve esperar para os próximos anos, segundo a cerimonialista, são festas mais intimistas, looks mais autênticos e modernos, vários dias de celebração e estéticas mais criativas que surpreendam os convidados.

PEQUENOS ATELIÊS E VESTIDOS DA CHINA

Quando o assunto é vestido de casamento, normalmente o que vem à mente é a Rua São Caetano, na região da Luz, no Centro de São Paulo. Embora o passeio pela região ainda seja uma tradição, comprar por lá já não é mais uma tendência.

Com noivas mais minimalistas e modernas, as opções que sempre estiveram no radar, especialmente para cerimônias no civil, se tornaram atraentes também para quem deseja subir no altar. Macacões, calças pantalona com cropped, terninho ou até mesmo vestidos mais curto e com menos tecido ganham a preferência de muitas.

Quem surfa essa onda é o ateliê Minimiz, fundado em 2020 pela estilista Dallila Teles Lobo Waack, em Brasília. Ao perceber que o público buscava peças diferentes para eventos menores, com um melhor custo-benefício, Dallila criou a primeira coleção da marca com peças mais leves e naturais e que é sucesso até hoje.

Entre as possibilidades que diferenciam a marca do restante do mercado estão a personalização com uma produção sob medida on-line, os preços que em média variam entre R$ 500 e R$ 1,2 mil, o atendimento a diferentes biotipos e a construção de peças que funcionam bem para diferentes situações - podendo ser usadas no dia a dia e também em ocasiões especiais, como um casamento.

"De modo geral, a figura da noiva ganhou um tom mais casual. O clima tropical, os formatos de festas e a mudança de cenário para espaços mais abertos refletem no comprimento desse vestido tão emblemático, que é até dispensado por algumas”, diz Indra.

Fernanda Campos, dona de um pequeno ateliê de vestidos de noivas em Campinas, no interior de São Paulo, levanta outro ponto: a influência de famosas. Duda Reis, Larissa Manoela, Kourtney Kardashian e Sophie Habboo são alguns nomes que se casaram usando modelos curtíssimos no último ano. Um estudo da plataforma de moda global Lyst mostra que as buscas por modelos curtos aumentaram em 170% desde 2021.

Como costureira, Fernanda observa também outro movimento, que teve um boom entre 2015 e 2017: a compra de vestidos de noiva em marketplaces chineses. Na época, a empresária era muito requisitada para ajustar, bordar, adicionar mais tecido e até mesmo consertar o que as noivas compravam pela internet.

Hoje, de acordo com Fernanda, essas consumidoras já sabem que a qualidade chinesa é muito inferior. Mas aquelas que têm o orçamento muito apertado, compram e já calculam uma margem adicional para dar uma repaginada na peça, diz a costureira.

WEDDING WEEKEND

Seja no Caribe, em uma vinícola em Portugal ou em uma praia na Bahia, o brasileiro também pegou o gosto pelos chamados wedding weekend. A tendência de trocar a festa convencional por uma cerimônia na praia, no campo ou em uma cidade charmosa ganha força.

"Os casais querem o inusitado e há um desejo de transformar esse momento em uma experiência. O que pode ser melhor do que uma viagem?", comenta Indra.

Ao citar algumas das razões para esse movimento, a cerimonialista explica que a escolha por se casar no exterior, por exemplo, indica o desejo por algo mais intimistas e até mais baratos do que um casamento convencional de médio porte, além da ideia de estender a festa por dias.

No Brasil, o tíquete médio de uma festa completa nos moldes tradicionais, com toda a logística que o evento envolve, custa em torno de R$ 61 mil, indica Fabio Camillo, CEO e sócio do Casar.com. O levantamento da plataforma também mostra que, em média, cada casal contrata 15 fornecedores para a celebração, incluindo serviços como buffet, local da recepção, decoração, som e iluminação, entre outros itens que compõem o grande dia.

Ainda de acordo com dados do Casar.com em conjunto com a Assessoria VIP, o mercado brasileiro de casamentos movimentou cerca de R$ 26 bilhões em 2023 e deve ultrapassar os R$ 28 bilhões em 2024.

Com base na experiência de Indra, cerimônias em meio a paisagens, como as de Cancun, no México, ou Punta del Este, no Uruguai, podem custar até 40% menos que um casamento tradicional no Brasil. Ela cita que há opções de festas completas de alto padrão dentro de hotéis pé na areia ou na beira da piscina por R$ 50 mil, para 40 convidados.

Considerando a possibilidade de hospedar todos em um único hotel, onde acontecerá o evento, os noivos ainda podem receber algumas regalias, como hospedagem gratuita, upgrade no cardápio ou até horas extras na comemoração.

Outro diferencial costuma ser o custo-benefício que esses destinos trazem em relação à bebidas, alimentação e decoração. Itens mais sofisticados, como vinhos e frutos do mar, costumam custar menos, e a beleza da paisagem local reduz ou quase elimina o montante gasto com flores e decoração em festas brasileiras.

CARDÁPIO SAUDÁVEL

Seja qual for a comemoração, a gastronomia desempenha um papel de destaque, e nos casamentos não seria diferente. Assim como as balas de coco deram lugar ao bem-casado e a tradicional valsa do casal se transformou em coreografias ensaiadas com padrinhos e madrinhas, as comidas servidas também passaram por transformações e ganharam o tom de experiências culinárias de alta qualidade.

Quase unanimidade entre as festas atuais, os snacks noturnos, como entregas de pizzas ou lanches, fizeram do McDonald's, por exemplo, uma aparição comum na pista de dança no meio da madrugada.

Indra cita também os coquetéis secretos. A ideia é que cada convidado tenha algum tipo de senha secreta que deve ser dita diretamente no bar, ou algum vale-bebida surpresa que dará direito a um drink exclusivo.

Menus degustação, opções de doces locais, bebidas artesanais e estações de comida que proporcionem uma interatividade com os convidados também são uma grande tendência. Imagine um espaço onde cada convidado possa montar a sua própria pizza, seu próprio temaki ou até mesmo cozinhar uma pequena porção de massa na hora que quiser e como quiser.

Além disso, atender às necessidades dos convidados, oferecendo opções vegetarianas, veganas e sem glúten, bem como pontos de comidas orgânicas, surge como pré-requisito para os cozinheiros.

Baseada em estudos do comportamento atual dos noivos e do mercado de casamento, Indra aposta em casamentos cada vez menos convencionais - um grande reflexo da Geração Z, que além de estar totalmente ligada às novas tecnologias, não hesita em modernizar as tradições ao apostar em roupas diferenciadas, espaços alternativos, gastronomia menos formal, decorações ousadas e até pitadas nostálgicas.

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